10 tendências do mercado de içamento de cargas

mercado de içamento de cargas tem sofrido impactos significativos no cenário brasileiro, especialmente pelo desenvolvimento e disponibilidade de novas tecnologias, bem como de novos espaços para a atividade e mais infraestrutura existente.

Desse modo, estar preparado para o que há de novidade é uma necessidade tanto para gestores quanto para trabalhadores do setor. Entre todas as tendências, separei as 10 que considero como as mais fortes e que, certamente, devem despontar nos próximos dias, meses e anos.

1. Demandas de manutenção e reformas de plantas industriais, tais como: siderurgia, mineração, petróleo e gás

No primeiro semestre de 2021, o Instituto Brasileiro de Mineração (IBRAM) registrou um faturamento de R$149 bilhões. O valor representa  um crescimento de 98% em relação ao mesmo período do ano anterior. Para 2022 as expectativas seguem altas na área, assim como na siderurgia, petróleo e gás.

No entanto, em decorrência das chuvas intensas em Minas Gerais (maior produtora de mineração nacional) que demonstraram a fragilidade de algumas estruturas, bem como o surgimento de novas tecnologias para a área, muitas das plantas industriais precisarão de reformas e/ou adaptações.

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2. Implantação de novos parques eólicos sinaliza milhares de vagas de emprego e muito investimento

A implantação de novos Parques Eólicos está movimentando economias de Norte a Sul do Brasil. A Associação Brasileira de Energia Eólica (ABEEeólica) divulgou uma pesquisa mostrando que os investimentos em máquinas e equipamentos pelo setor, no período de 2011 a 2019, superou os R$66,9 bilhões.

O setor também arrecadou R$11,8 bilhões em ICMS e R$1,9 bilhão em IPI, ou seja, foi responsável também por um valor significativo no Poder Público.

geração de empregos diretos e indiretos é outro benefício dos novos parques eólicos. A mesma pesquisa indica a criação de 498 mil empregos por ano, com uma média de R$45,2 bilhões em massa salarial.

Incentivados pela crise hídrica e mais investimentos em produção de energia “limpa”, as regiões Nordeste e Sul devem expandir seus parques eólicos. Com isso, o mercado de içamento de cargas nestes espaços também cresce, aumentando o número de trabalhadores qualificados, investimentos densos em máquinas e equipamentos e capacitação de mão de obra para atuação nos novos parques.

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3. Aumento de produção conjugado a necessidade de expansão de unidades fabris

Nem todos os setores foram afetados negativamente pela pandemia. A indústria de celulose brasileira avançou 7,8% no último trimestre de 2020, de acordo com levantamento da Indústria Brasileira de Árvores (IBÁ).

O mercado aquecido fez com que empresas investissem em projetos de expansão em todo o Brasil, que incluem a ampliação e modernização de suas unidades fabris.

É estimado um aumento de 35% na capacidade produtiva de celulose em toda a América Latina até o ano de 2030, ou seja, menos de 8 anos.

Cresce, portanto, o número de empregos e investimentos em unidades fabris que permitam essa ampliação do setor.

4. Aumento de consumo de derivados da indústria de petróleo e gás

Grandes mercados de derivados da indústria de petróleo e gás alavancaram o setor. O Instituto Brasileiro de Petróleo e Gás (IBP) espera que nos próximos anos, a participação de empresas estrangeiras cresça significativamente, especialmente para a exploração do pré-sal.

Esses recursos estrangeiros representam uma boa fatia do mercado e sinalizam para um aquecimento positivo, seja em sondas, perfuração ou produção de petróleo e gás.

5. Obras de arte especiais

Investimentos públicos sempre ajudaram a retomar o crescimento e a economia.

 

Por isso mesmo, há uma forte tendência de obras de infraestrutura por todo o país, especialmente em obras de arte especiais, que são pontes, viadutos, etc.

As obras de infraestrutura que serão leiloadas em parcerias público-privadas ultrapassam os R$250 bilhões para os próximos anos. Além disso, alguns investimentos já estão a todo o vapor e incluem obras de arte especiais, como a 2ª ponte que liga o Brasil ao Paraguai, a pista de pouso em Fernando de Noronha, a duplicação da BR 470 e o término da ferrovia Norte-Sul.

6. Aumento da construção civil

As obras de construção civil servem como termômetro positivo para os investimentos em máquinas e equipamentos. Seja de pequeno, médio ou grande porte, a construção civil é, há muitos anos, uma das melhores formas de compreender o quanto a economia poderá ter melhorias em determinados períodos.

O setor já projeta crescimento de 3% para o ano de 2022, sendo que em 2021 já foi um ótimo ano para a área, com um dos maiores crescimentos da década.

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7. Aquisição e aporte de equipamentos

Em locais onde há obras de infraestrutura, há oportunidade de negócios para locadoras de máquinas e equipamentos, bem como para fabricantes de linha amarela.

Como as obras de infraestrutura, construção civil, etc., estão em crescimento, haverá a necessidade de aquisição e aporte de equipamentos.

8. Alta solicitação de Mão de obra qualificada

Todas as tendências citadas anteriormente irão requerer mão de obra extremamente qualificada, porque trabalharão com riscos mensurados e espaços amplos. Além disso, as normativas nacionais e internacionais exigem, cada dia mais, o controle de riscos e delimitação de tarefas de modo específico.

Com isso, é marcada como outra tendência a contratação de mão de obra qualificada, com técnicos, engenheiros e demais profissionais que saibam a execução, planejamento e gestão das atividades de içamento de cargas.

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9. Novos e modernos designs

Design moderno e construções modulares são a tendência da década. Haverá, como consequência direta, a contratação de máquinas de grande capacidade, além de cargas cada vez mais pesadas e que necessitam de montagem específica (em módulos).

Além da sustentabilidade, as obras com tais características tendem a ser mais baratas, mas a sua montagem ainda requer mão de obra qualificada e especializada, já que o design é, em muitos casos, com detalhes que podem ser danificados se manuseados inadequadamente.

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10. Parques eólicos offshore

Estados do Rio Grande do Norte, Ceará, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul têm projetos aprovados para a implantação de parques eólicos offshore (aqueles cuja fonte de energia vem dos ventos em mar aberto). Há, atualmente, mais de 20 projetos desse tipo em andamento no Brasil.

Ambos terão como consequência direta a necessidade de içamento de cargas, porque o setor trabalha com maquinário pesado e terá movimentação de cargas de maneira cuidadosa e planejada, necessitando de profissionais altamente qualificados para a atividade, principalmente porque trabalham em áreas que eram inexploradas no cenário nacional.

Como você está preparado para tais tendências?

As 10 tendências apresentadas são apenas algumas das principais fontes de investimentos para os próximos anos no mercado de içamento de cargas. Conseguirá espaço no mercado quem estiver preparado (a) para atender as demandas e cumprir requisitos de trabalho. Sinal verde para capacitações, cursos preparatórios e especialização nessas áreas que seguirão em plena ascensão.

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