10 maiores erros nos treinamentos básicos dentro das empresas na área técnica

Investir em treinamentos para colaboradores é uma prática comum nas diferentes especialidades da área da engenharia. Isso porque as inovações tecnológicas e de processos acompanham o cotidiano da profissão, ajudando a melhorar o desenvolvimento das atividades, garantir mais segurança aos colaboradores e trazer mais eficiência e lucro às empresas .

Além disso, a necessidade de atualização das normas vigentes exige das empresas uma constante atualização em seus processos, a fim de cumprir os requisitos legais.

Só que, apesar de ter investimentos nas formações, há muitos erros básicos quando o assunto é o treinamento das empresas, especialmente nas que trabalham com uma área técnica específica. Ora por desconhecimento, ora por despreparo, os erros podem ser evitados e prejuízos reduzidos significativamente quando se investe em treinamentos adequados.

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A importância dos treinamentos continuados

Como a área necessita de constante evolução, há uma tendência de querer responder imediatamente às inovações com treinamentos de equipe. No entanto, o treinamento não deve ser reativo, muito menos só preventivo. Para funcionar efetivamente, a empresa deve investir em programa de educação continuada, em que seja desenvolvida a matriz de conhecimento com práticas recomendáveis, opcionais e obrigatórias para cada momento da empresa. Desse modo, fica estabelecido a periodicidade de cada treinamento, a fim de atender o que se exige nas normas regulamentadoras, das normas da ABNT e até mesmo das recomendações internas de cada empresa.

Ao trabalhar com o programa de educação continuada, as melhores soluções são apreendidas dia após dia, sempre buscando o aperfeiçoamento, mas investindo em uma formação que não se limita às novidades ou então às normativas.

Sobre as matrizes de treinamento, a empresa é a responsável por desenvolvê-la apresentando quais são os treinamentos obrigatórios, os recomendáveis e os opcionais. Geralmente empresas menores não conseguem fazer essa matriz, mas podem contar com consultorias e assessorias especializadas para identificar os requisitos legais e apresentar os treinamentos obrigatórios para cada função.

Algumas empresas, por acreditarem que treinamentos devem existir a todo momento, acabam investindo erroneamente, ou então inscrevendo pessoas que não aprenderão sobre o conteúdo em cursos estratégicos. Nesta ideia, investir em treinamentos específicos e estratégicos é fundamental. De nada adianta encher uma sala com profissionais para um treinamento de SST quando nenhum daqueles colaboradores presentes irá atuar ou saberá compreender as normativas técnicas expostas na formação. Tão importante quanto escolher um bom curso é definir o público que estará presente, porque só a partir dessa escolha é que será possível gerar resultados expressivos para as organizações.

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Em casos específicos, envolver o RH para o treinamento é outra estratégia de sucesso. Isso porque, nem todo o treinamento denominado de “prateleira” (aqueles de anúncios e que sempre estão disponíveis) são os adequados para a organização. Em alguns casos, é preciso customizar o treinamento, atendendo a necessidade específica de cada área, diminuindo a carga horária de algumas etapas, aumentando de outras. Cada negócio tem uma necessidade peculiar, sendo preciso que os fornecedores estejam alinhados tecnicamente ao que é exigido pela empresa.

Treinamentos de cargos específicos também são necessários?

É importante também investir em treinamentos que atendam às necessidades de cada cargo específico. O Job Description (descrição de cargo) visa mapear o cargo e as funções e, a partir disso, verificar quais treinamentos são necessários para que o colaborador consiga atender as necessidades da empresa, bem como consiga aplicar na prática os conhecimentos adquiridos. Mesmo quando a função exige mais de uma atividade, por meio do job description é possível mapear todas as tarefas e fornecer treinamentos adequados para a execução de ambas.

E por citar cargos específicos, muitas vezes o conhecimento está dentro de casa. Multiplicadores internos podem fazer a diferença quando o assunto é treinamento específico. Mas os multiplicadores precisam de uma didática para transmitir o conteúdo, por isso vale apostar em programas de formação para eles, incluindo treinamentos em oratória, didática de ensino, etc.

Fornecedores são responsáveis por treinamentos básicos e técnicos?

As próximas dicas têm a ver com os fornecedores responsáveis pelos treinamentos básicos e técnicos. A primeira delas diz respeito ao status do fornecedor. Não é porque ele é um nome renomado que será a referência ideal para a organização. Há nichos diferentes nas áreas de engenharia e diferentes fornecedores têm especificidades para atender cada uma das exigências e normativas. Buscar os fornecedores certos é tão importante quanto o assunto que será ministrado no treinamento.

Do mesmo modo, o barato pode sair caro. Fornecedores mais baratos podem ter soluções errôneas e estruturas ineficientes para os negócios. Assim, o valor pago pode resultar em prejuízos para a empresa. Fornecedores sempre querem vender, mas cabe à organização saber o que de fato está comprando.

Ser caro também não significa ter resultados. Algumas empresas de formação não possuem verificação de eficácia do treinamento ministrado. Elas apenas oferecem uma infraestrutura ótima, conteúdo definido e que cumpre os requisitos e um treinamento avançado, mas não se comprometem com a eficácia do conteúdo ministrado. Sem avaliar se o conhecimento foi fixado pelos colaboradores, não há como saber se o resultado foi efetivamente absorvido e, portanto, se houve ganhos para a empresa, que paga caro pelo investimento, mas não obtém lucros.

Por fim, ao escolher o fornecedor com muito cuidado, é positivo perguntar se os instrutores disponíveis serão capazes de atender às demandas de todo o contrato vigente.

Por mais que o fornecedor tenha diretores capacitados, é necessário saber se toda a equipe terá o conhecimento mais elevado para conseguir transmitir a informação que a empresa precisará ao longo do tempo, e se, ao mesmo tempo, terá fôlego e pessoal especializado para uma gama gigante de treinamento em contrato de capacitação. Não é permitido que se caia a qualidade ao longo do tempo. 

Mesmo com tantas dicas, ainda há quem erre na escolha dos treinamentos básicos para as empresas, e o prejuízo, além de financeiro, também pode ser de pessoal. Quanto mais capacitações, melhor o colaborador se sente na organização, porque desempenha funções com habilidades e conhecimento técnico seguros, evitando riscos desnecessários, por exemplo.

Errar em qualquer uma das dicas acima citadas pode ser decisivo para uma organização, seja ela de pequeno, médio ou grande porte. Por isso, o investimento em treinamentos se torna, automaticamente, investimentos na própria empresa, que passa a funcionar de modo  mais eficiente a cada dia.

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