Assim como milhares de brasileiros, eu tive como sonho ser jogador de futebol, e aqui lhe questiono: Quem não sonhou em ser um jogador de futebol?
Durante a infância, adolescência e até juventude, sustentei esse sonho, disputando vários campeonatos e conciliando meus estudos com os treinos em categorias de base. Chegou um momento, no entanto, que precisei escolher uma das duas carreiras: ou investiria mais tempo no futebol, ou embarcaria definitivamente para a engenharia. Optei pela segunda, mas utilizo os ensinamentos da primeira todos os dias, quer ver só!?
Como o futebol me ajudou na carreira de engenheiro
O futebol me ensinou a ser competitivo, a querer sempre chegar mais longe, superar meus limites. Nos treinos, aprendi que eu precisava correr mais para alcançar os resultados, e se meu time quisesse vencer, precisava dar o máximo do meu esforço durante a partida. Todos os meus esforços dariam resultado na competição, e dentro da engenharia – e de qualquer outra profissão -, isso faz muito sentido.
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Ao mesmo tempo, o futebol me ensinou a saber perder. Nem sempre, quando damos nosso máximo, a vitória vem. Muitas vezes, a própria derrota nos mostra que não foi suficiente. Só que, saber que você deu a sua melhor versão auxilia a demonstrar que perder faz parte da vida, desde que saibamos que a derrota não é o resultado da nossa falta de vontade.
Exatamente minhas características de persistência e dedicação também são fruto dos anos dentro do futebol. Dormir cedo, se alimentar bem, cumprir os exercícios, respeitar a hierarquia, etc., são atividades que todo atleta aspirante e profissional realizam diariamente, e aprender isso desde muito jovem me mostrou o quanto precisamos buscar todos os dias o nosso melhor, sendo fiéis aos propósitos e dedicando nosso tempo ao que realmente importa.
A resistência diante de todos os empecilhos do caminho acabam nos tornando também mais resilientes. O ditado é: Se cair, levanta! No futebol (e na vida) é um ditado que se confirma, porque nós precisamos aguentar as pancadas do caminho, aprendendo com os erros e desviando das bolas perdidas. Não podemos também desistir de alcançar a bola longa, porque ela pode ser o passe para aquele gol de placa. Se eu tenho claro meus propósitos, sei que a atitude de correr um pouco a mais pode ter como resultado a diferença entre o sucesso ou não.
Por fim, o futebol ainda me ensinou a jogar com um time. Ninguém consegue chegar sozinho ao gol driblando o time inteiro. No mínimo, o goleiro toca a bola para você avançar. Quando aprendemos que um time atua em prol do mesmo objetivo, que é o gol, compreendemos que um precisa do outro e, desde que cada um exerça sua função da melhor forma possível, é possível alcançá-lo mesmo diante de uma defesa muito resistente.
Percebeu como não é só futebol? A competição, a união, o esforço e o espírito de equipe fizeram muita diferença na minha vida. Foi graças ao futebol que aprendi muito do que realizo hoje em dia. Você também consegue perceber coisas que aprendeu na infância transformando a sua rotina?
